O delegado de Polícia Federal Protógenes Queiroz foi um dos 37 mil fiéis que compareceram no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida no domingo de Páscoa. O delegado que ficou conhecido mundialmente por sua atuação à frente da “Operação Satiagraha” - que prendeu empresários e políticos como Celso Pitta e o proprietário do Banco Opportunity, Daniel Dantas - participou juntamente com outras 20 mil pessoas da missa das 8 horas da manhã, presidida pelo Arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno.
Durante sua homilia, Dom Raymundo, ressaltou que sem a ressurreição de Cristo não haveria sentido a luta das pessoas justas por um mundo melhor e todos viveriam sem esperança. Um novo horizonte é a razão das batalhas diárias daqueles que combatem os injustos e os corruptos.
Na primeira leitura, extraída dos Atos dos Apóstolos, Pedro proclama com coragem a ressurreição de Cristo. Aquele que foi rejeitado por grupos religiosos e políticos e levado à morte na cruz, “Deus o ressuscitou no terceiro dia, concedeu-lhe manifestar-se não a todo povo, mas às testemunhas que Deus havia escolhido: a nós, que comemos e bebemos com Jesus, depois que ressuscitou dos mortos.” (AT 10, 40-414).
Crer no Cristo ressuscitado é começar a viver como ressuscitado, uma vida nova, de luta contra o pecado, contra a corrupção, contra o mal, e promover uma cultura da vida, da solidariedade, da paz e da justiça. Ao final da celebração, o Arcebispo, deixou uma mensagem de Páscoa a todos os fiéis e devotos de Nossa Senhora Aparecida.
“Desejo a todos os filhos da Senhora Aparecida uma Santa Páscoa. Que a exemplo da Virgem Maria, Maria Madalena e dos Apóstolos, possamos viver essa experiência da ressurreição, propagando a mensagem de Jesus. Sejamos missionários e evangelizadores de Cristo vivo e de sua palavra”, conclui Dom Raymundo.
Cristo ressuscitado revelou para toda a humanidade o verdadeiro significado da vida e fez dos homens de bem militantes desta vida nova, razão de esperança, paz e alegria. O manifesto pascal traz a confiança de que a injustiça, o egoísmo, a violência, o ódio e a corrupção não terão a última palavra perante aqueles que lutam pelo bem, perante aqueles que são justos.
Este é um ano de mudanças. O colapso político que vive este país pode acabar através das mãos dos próprios brasileiros. O povo brasileiro só depende dele mesmo para reduzir a desigualdade social e garantir as liberdades individuais e coletivas.
A Páscoa, passagem da morte para a vida, das trevas para a luz, empenha-nos decididamente o desejo de mudança no Brasil. O desejo de deixar tudo às claras neste país!
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